Obtenção das sementes
O sucesso na implantação de um cultivo de ostras está alicerçado na seleção de um local adequado e no fornecimento garantido de indivíduos jovens (sementes).
No caso da ostra nativa Crassostea rhizophorae, as sementes podem ser obtidas no próprio ambiente. Através da instalação de coletores nestes locais podem ser obtidas as sementes já fixadas e desenvolvidas.
Os coletores podem ser confeccionados de garrafas plásticas (pet’s), cortadas e sobrepostas , ou até mesmo conchas de moluscos perfuradas e sobrepostas, em forma de colar.
O laboratório é o local onde se induz a reprodução das ostras artificialmente para obter sementes. Em Santa Catarina, o Laboratório de Cultivo de Moluscos Marinhos, da Universidade Federal de Santa Catarina, situado na Barra da lagoa, em Florianópolis, produz e vende sementes de ostras aos produtores, com alto padrão de qualidade, em outros estados, deve-se procurar um dos serviços de extensão local.
Com coletores
A ostra nativa vive normalmente em manguezais e em rios que desembocam no mar. As sementes são encontradas facilmente aderidas às raízes das árvores dos mangues. Estas formações recebem denominações especificas: por exemplo, na Bahia são chamadas de quizambas. Até algum tempo atrás os produtores de ostra nativa costumavam simplesmente coletar estas sementes e colocar nas lanternas para engorda. Com o passar do tempo, as ostras começaram a se reproduzir ao redor do cultivo e os produtores iniciaram experimentos com diversos tipos de coletores. Podem ser usados colares de conchas, pedaços de cordas, pedaços de bambu, garrafas plásticas tipo “pet”, enfim, qualquer material barato, de fácil acesso, não tóxico, pode ser usado para que as sementes fiquem aderidas.
.
destaque: Ostreicultura
PRINCIPAL